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Tribuna do Norte | Dilma defende digitalização dos serviços públicos para reduzir gastos do governo.
Segundo a ministra, com a informatização fica mais fácil controlar e fiscalizar a máquina pública. “Imaginem um serviço de saúde que nós tivéssemos um cartão único e uma rede única centralizada em todo o Brasil. Nós saberíamos quantas vezes uma pessoa fez tomografia, se ela está fazendo tomografia demais ou não”, exemplificou.
Agora Imagine esse exemplo:
Um site que busca no Tribunal de Contas do Estado todas os gastos públicos. Nessa base só tem o valor da obra e o nome da empresa que a executa. Esse mesmo site busca no sistema do governo do Estado os detalhes e endereços de todas as licitações e o seu andamento.
Juntando essas informações o site mostra um mapa da cidade com todos os pontos onde existem obras, qual foi a licitação, com cores diferentes para as obras de maior valor e uma barrinha pra dizer em que estágio está a obra. O mapa ainda poderia ser filtrado por obras de infra-estrutura, telecomunicações, saneamento, novas construções, recuperações. Agora imagine fazer isso numa linha do tempo e comparar graficamente o período de um governo com o período de outro? Ver quais regiões da cidade recebem mais recursos? Quais regiões têm obras conflitantes (pavimentar primeiro e depois abrir p/ sanear e depois pavimentar de novo). Já pensou dar “Play” num filminho que mostre o crescimento da sua cidade como se você estivesse assistindo uma partida de SimCity?
Agora imagine qualquer pessoa poder clicar num desses pontos do mapa e adicionar uma foto, mostrando que a obra não está andando como está registrado? E adicionar um comentário sobre os transtornos e incoerências da obra? Sabe quem é a melhor pessoa para fazer isso? Quem mora ou trabalha perto desses locais. É a própria população contribuindo na fiscalização e controle dos gastos públicos.
Minha idéia é relativamente simples, totalmente inspirado em Wikinomics e o Gapminder de Hans Rosling:
Transformar todos os sistemas de informação públicos em uma grande plataforma de colaboração. Como? Todo site ou sistema teria uma saída padrão dos seus dados públicos para consulta por qualquer outro sistema que quisesse acesso a esses dados.
Dessa forma qualquer outro sistema desenvolvido teria um protocolo comum que serviria para buscar informações em sistemas governo, cruzar essas informações da maneira que achasse melhor e criar uma nova visão desses dados nunca antes imaginada pelos órgãos que possuem os dados originais.
Hoje cada órgão libera suas informações do jeito que achar mais conveniente. Um coloca uma página que você tem de se cadastrar, outro gera um arquivo PDF, ou tro tem um sistema de busca horrível, e por aí vai. Se você quiser por exemplo acompanhar licitações na sua cidade não existe outra opção senão baixar um arquivo PDF e dar um Ctrl + F. Para uma empresa automatizar esse processo tem de gerar um leitor de PDF, uma gambiarra enorme e desnecessária.
O governo podia se inspirar em plataformas como o RDS da Amazon e prover acesso fácil e padronizado à toda a base de dados públicos dos órgãos do governo. O resultado disso é imprevisível, pois existindo uma plataforma desse abre-se um universo de possibilidades do que se pode fazer com esses dados.
January 23rd, 2010
Essa já é a terceira vez que renovo meu visto de visitante para os EUA. Recebi meu passaporte com o tão esperado VISA após longos 7 meses. A última vez foi em 1997 e expirou no final do ano passado, um mês depois de eu ter ido passar férias em Orlando. Como eu não planejava voltar lá pelo menos na primeira metade de 2008, deixei a renovação pra depois e me arrependi.
Comecei o processo de renovação em Fev/2008: já tinha um passaporte novo e paguei a taxa de R$ 34,00 para permitir o agendamento da entrevista. Tentei agendar a entrevista no consulado dos EUA em Recife-PE, mas o calendário que aparecia para Março/Abril/Maio mostrava todas as datas indisponíveis. Liguei para o número de agendamento via telefone, gastei R$ 20,00 só nessa ligação, e obtive a mesma informação: não havia data disponível para agendamento de entrevista no consulado de Recife.
O interessante é que nesse meio tempo, entre Março e Maio, alguns conhecidos conseguiram agendar entrevistas para novos vistos através de despachantes, mas para quem queria fazer uma renovação – que deveria ser mais simples – não havia um dia sequer.
Tentei o consulado de São Paulo, tinha data disponível pra semana seguinte, mas uma notinha no rodapé avisava que a partir de 2008 só pode renovar visto em SP quem teve o último visto emitido lá. Brasília tinha data disponível para Março assim como Rio de Janeiro. Pra mim o caminho natural das coisas é Natal – São Paulo – Mundo. Então resolvi esperar.
Esperei até Junho, dia 1º acessei o site, 00:00h em ponto, fiquei dando reload até as 03:00h da madrugada e nada… não aparecia o calendário nem de Junho nem de mês nenhum. Repeti o processo dia 2, 3, 5, 9 e o mesmo resultado: nada. Enchi o saco e só entrei no site de novo lá pelo dia 20. Adivinha só? Tava lá o mês de Junho, LOTADO. Pense no ódio.
Olhei logo onde é que tinha data disponível: Rio de Janeiro, 3 de Setembro, 3 meses de espera. Já estava de saco cheio, aproveitei uma promoção da TAM e usei minhas milhas (6000 ida e volta) e marquei a entrevista e a passagem.
Informações úteis para tirar o visto no Rio baseadas na minha experiência no último dia :
- O consulado fica no centro do Rio
- Tem uma agência do Citibank a umas 3 quadras, então dá tempo de ir pagar a taxa e voltar
- Se for de táxi, pegue os amarelos que são mais baratos
- Lá o consulado só abre de 07:30, às vezes mais. Cheguei de 6:00h e fui o primeiro da fila.
- Ser o primeiro da fila não é muita vantagem. Eles obedecem o horário agendado, por isso se você está marcado para as 07:30 e chegar logo cedo, você vai ficar esperando até entrar todo mundo marcado para as 07:00h, 07:05h, 07:10h, etc.
- Cada horário marcado tem umas 50 pessoas
- Se você chegar atrasado, não se preocupe, na próxima rodada para entrar no consulado, vão chamar todo mundo que está agendado para um horário menor que o atual. Então se você chegar de 11:00 e estiver agendado para as 07:00h, você entra junto com a turma das onze.
- PODE LEVAR CELULAR – No site do consulado diz que não é permitido entrar com nenhum dispositivo eletro-eletrônico, mas devido à realidade do mundo hoje eles caíram na real e colocaram um guarda-volumes na entrada do consulado, então você só fica sem celular da hora que você realmente entra no consulado até a hora de sair, o que em média leva uns 90 minutos.
- Se você é de fora e está levando uma mala ou coisa maior, pode ser que não consiga usar o guarda-volumes do consulado e tenha que gastar uma graninha extra e um pouco de confiança pra deixar com um simpático senhor que há 25 anos trabalha alugando cadeiras na fila do consulado.
- Esse senhor (não anotei o nome…) além de simpático orienta as pessoas na fila de uma forma que o pessoal da consulado nunca vai nem tentar chegar perto: além de alugar cadeiras ele vende cópias do formulário DS-157, que muita gente esquece, orienta sobre como preencher os outros formulários, ensina a colocar NA em todos os campos que ficarem em branco, orienta sobre o fato das fotos terem de ser sem óculos, caso você tenha esquecido a foto ele indica onde tirar a foto 5×5 em 1 hora, do outro lado da rua, ensina onde é o Citibank e ainda entretém o pessoal da fila contando dezenas de estórias de quem está ali no mesmo local há 25 anos vendo entre 500 e 1000 pessoas diferentes todo santo dia. Eo melhor de tudo, faz tudo isso no melhor espírito Software Livre: não esconde informação e só cobra pela cadeira e pelo DS-157, o resto ele compartilha com a maior simpatia, o que torna o pagamento ainda mais recompensador.
- Se você está marcado para mais tarde, no meu caso muito mais tarde, 13:00, e chegar muito cedo, não perca as esperanças: Vá tomar café do outro lado da rua, peça a especialidade da casa, um “joelho”, acho que é isso, e é bom, e volte pra fila. Lá pelas 10:00h o movimento diminui e como eu você deve conseguir entrar.
- Documentos interessantes para você levar, apesar de não terem me pedido nenhum: declaração de imposto de renda, extrato bancário recente (vi mais de uma pessoa saindo p/ ir no banco tirar um extrato e voltar para o consulado) comprovante de residência, documento de carro no seu nome, carteira de trabalho ou contrato social da empresa, cartão de visita da empresa com seu nome, registro de algum imóvel, matrícula de faculdade, carta de recomendação caso você vá fazer algum treinamento, reservas de hotéis, ficha de inscrição em feiras ou eventos, reserva de aluguel de carro, etc.
- Leve dinheiro, algumas taxas como a do visto de negócios são pagas lá mesmo no consulado. Eles aceitam também cartão internacional.
- Seu passaporte fica lá e é enviado por correio/courier para o seu endereço num prazo de até 15 dias. Do Rio para Natal eu paguei 40 reais, chegou em 3 dias úteis.
Se alguém lembrar de mais alguma coisa adicione aí nos comentários, eu só vou ler isso de novo daqui a 5 anos…
September 8th, 2008
Dica besta mas útil: na dúvida entre o por ques da vida, eu traduzo para inglês:
Por que = Why
Porque = Because
Como em inglês são duas palavras bem diferentes e o sentido de cada uma é bastannte claro, fica fácil traduzir de volta para o português.
PS: O acento “^” é só enfeite para um “que no final de qualquer frase. Pode ser Porque, por que ou o que, se for no final da frase pode acentuar.
March 1st, 2007
Depois de meses ouvindo o aviso do TRT no rádio e na televisão dizendo que eu tenho de pegar o novo título de eleitor na rua Zacarias Monteiro, sem número, me dei ao trabalho de procurar no Map24 e descobri que a continuação dessa rua é a Rui Barbosa. Ficou na mesma? É aquela rua que fica por trás da ETFRN/CEFET-RN, se você for pela Alexandrino em direção ao Parque das Dunas é só entrar à direita depois da padaria Hora do Pão.
PS: Como o complicômetro estava ativado só agora percebi que tem a referência da rua no próprio site do TRT…
July 31st, 2006
